Com o aumento do número de casos, a recomendação é que as decisões sejam tomadas com base em valor gerado para o paciente, o que pode incluir a oncologia em casa
No triênio 2023-2025, o Brasil deve ter 704 mil novos casos de câncer por ano, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O número crescente de pessoas que vivem com a doença demanda novas abordagens e modelos de tratamento.
Se o câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil, é também uma condição propícia aos riscos do diagnóstico e tratamento em excesso, que podem causar iatrogenia (complicações causadas pelo próprio tratamento).
Por isso, uma equipe liderada pelo rádio-oncologista brasileiro Fabio Ynoe de Moraes publicou uma série de recomendações para o diagnóstico e tratamento do câncer no Brasil.
De acordo com o artigo, publicado no portal Medscape, é preciso:
Moraes alerta para os danos físicos e terapêuticos do excesso de intervenções e defende que todas as decisões sejam tomadas com base em evidências sólidas, valor e multidisciplinaridade.
Em outra vertente, a do tratamento oncológico em casa, a American Society of Clinical Oncology (ASCO), destaca a importância de:
A ASCO reconhece que a oncologia em casa aumenta as possibilidades de acesso ao tratamento, especialmente, em áreas remotas, mas destaca que, para essa abordagem ser efetiva, é preciso investir em uma ampla avaliação do caso, monitoramento, educação do paciente e de seus cuidadores e colaboração constante entre os membros da equipe de cuidados.
A Lacon, fruto da parceria entre o Centro de Combate ao Câncer (CCC) e a Laços Saúde, conta com profissionais especializados em oncologia em casa. Fale conosco!
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